MEDLEY POPULAR




“FADINHO SERRANO”


Muito boa noite, senhoras e senhores
Lá na minha terra há bons cantadores
Há bons cantadores, boas cantadeiras
Choram as casadas, cantam as solteiras
Cantam as solteiras cantigas de amores
Muito boa noite, senhoras e senhores


Fadinho serrano és tão a meu gosto
Fadinho catita sempre bem disposto
Sempre bem disposto, seja tarde ou cedo
Fazer bons amigos é o teu segredo
É o teu segredo sorrir ao desgosto
Fadinho serrano sempre bem disposto


Fiar-se em mulheres é crer no diabo
São todas iguais, ao fim e ao cabo
Ao fim e ao cabo, moça que namora
Se vai em cantigas é certo que chora
É certo que chora, com esta me acabo
Fiar nas mulheres é o nosso fado


“LISBOA NÃO SEJAS FRANCESA”


Não namores os franceses Menina Lisboa Portugal é meigo às vezes Mas certas coisas não perdoa Vê-te bem no espelho desse honrado velho Que o seu belo exemplo atrai, vai Segue o seu leal conselho Não dês desgostos ao teu pai REFRÃO: Lisboa, não sejas francesa, com toda a certeza
Não vais ser feliz Lisboa, que ideia daninha, vaidosa alfacinha
Casar com Paris Lisboa, tens cá namorados que dizem, coitados
Co’as almas na voz Lisboa, não sejas francesa, tu és portuguesa Tu és só p’ra nós II- Tens amor às lindas fardas Menina Lisboa Vê lá bem p’ra quem te guardas Donzela sem recato enjoa Tens aí tenentes bravos e valentes Nados e criados cá, vá Tenha modos mais decentes Menina caprichosa e má


REFRÃO: Lisboa, não sejas francesa, com toda a certeza
Não vais ser feliz Lisboa, que ideia daninha, vaidosa alfacinha
Casar com Paris Lisboa, tens cá namorados que dizem, coitados
Co’a alma na voz Lisboa, não sejas francesa, tu és portuguesa Tu és só p’ra nós “Ó SENHOR DE MATOSINHOS” I- Dizem que lá por Lisboa
A vida é boa, boa vai ela
Só se vêem pelas ruas
Catraias nuas, larilolela

Por isso como em Paranhos
Há paus tamanhos que é de espantar
Na Baixa ou no Arrabalde
São de ramal os paus no ar


REFRÃO: Ó Senhor de Matosinhos
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P’ra sairmos daqui p’ra fora

Ó Senhor de Matosinhos
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P’ra sairmos daqui p’ra fora


II- Santo Antoninho da Estrada
Não digas nada de tudo isto
Que até já sinto agonias
Das porcarias que tenho visto

Ontem ali na avenida
Uma atrevida de perna à bela
Quis-me agarrar na mãozinha
Mas coitadinha, levou com ela

REFRÃO: Ó Senhor de Matosinhos
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P’ra sairmos daqui p’ra fora

Ó Senhor de Matosinhos
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P’ra sairmos daqui p’ra fora


“TIA ANICA DE LOULÉ”


I- Tia Anica, tia Anica
Tia Anica de Loulé
A quem deixaria ela
A caixinha do rapé
Tia Anica, tia Anica
Tia Anica de Loulé
A quem deixaria ela
A caixinha do rapé


REFRÃO: Olé, olá
Esta vida não está má
Olá, olé
Tia Anica de Loulé

Olé, olá
Esta vida não está má
Olá, olé
Tia Anica de Loulé


II- Tia Anica, tia Anica
Tia Anica da Fuseta
A quem deixaria ela
A barra da saia preta
Tia Anica, tia Anica
Tia Anica de Alportel
A quem deixaria ela
A barra do seu mantel


REFRÃO: Olé, olá
Esta vida não está má
Olá, olé
Tia Anica de Loulé

Olé, olá
Esta vida não está má
Olá, olé
Tia Anica de Loulé


REFRÃO: Olé, olá
Esta vida não está má
Olá, olé
Tia Anica de Loulé

Olé, olá
Esta vida não está má
Olá, olé
Tia Anica de Loulé


“ALDEIA DA ROUPA BRANCA”


REFRÃO: Água fria da ribeira
Água fria que o sol aqueceu
Ver a aldeia traz à ideia
Roupa branca que a gente estendeu

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol


I- Ai rio não te queixes
Ai o sabão não mata
Ai até lava os peixes
Ai põe-nos cor de prata
Roupa no monte a corar
Vê lá bem tão branca e leve
Dá ideia a quem olhar
Vê lá bem que caiu neve

REFRÃO: Água fria da ribeira
Água fria que o sol aqueceu
Ver a aldeia traz à ideia
Roupa branca que a gente estendeu

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol


II- Ai rio não te queixes
Ai o sabão não mata
Ai até lava os peixes
Ai põe-nos cor de prata
Olha ali um enxoval
vê lá bem de urzes francas
Parece o monte um pombal
Vê lá bem de pombas brancas


REFRÃO: Água fria da ribeira
Água fria que o sol aqueceu
Ver a aldeia traz à ideia
Roupa branca que a gente estendeu

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol


“Popular”